sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PICTIONARY

BUBBLE STYLE


Alinhar à direita






ROOF-TOP










WILD
STYLE







quarta-feira, 3 de setembro de 2008

povos africanos

Meroe (ou Meroé) é o nome de antiga cidade na margem leste do rio Nilo, na Núbia, a região do vale do rio Nilo que actualmente é partilhada pelo Egipto e pelo Sudão, a cerca de 300 km a nordeste de Cartum, que foi a capital do reino de Kush entre o século VII a.C. e o século IV da nossa era. Durante essa fase, os núbios inventaram uma escrita própria, chamada pelos estudiosos de “escrita meroítica”.

a africa na antiguidade

A África é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie humana surgiu a partir de subespécies proto-negróides(não confundir com os negróides atuais, frutos de complexas hibridizações com outras subespécies oriundas da Eurásia; exceto os da África Ocidental, que se biopreservaram melhor), embora a teoria multi-regional (outra hipótese para explicar a origem do homem) reúna o extremo sudoeste da Ásia e o extremo nordeste da África como uma só entidade morfológica. Os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África(Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

flores de rosa



Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr-do-sol,
Eu vou falar com elas em segredo ...

E falo-lhes d'amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente...
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente ...

Pelo copinho de cristal e prata
Bebo uma saudade estranha e vaga,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m'embriaga

O espelho de prata cinzelada,
A doce oferta que eu amava tanto,
Que reflectia outrora tantos risos,
E agora reflecte apenas pranto,

E o colar de pedras preciosas,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De vago e de feliz no meu passado...

Mas de todas as prendas, a mais rara,
Aquela que mals fala à fantasia,
São as folhas daquela rosa branca
Que a meus pés desfolhaste, aquele dia...

Florbela Espanca

flçores de rosa



Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr-do-sol,
Eu vou falar com elas em segredo ...

E falo-lhes d'amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente...
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente ...

Pelo copinho de cristal e prata
Bebo uma saudade estranha e vaga,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m'embriaga

O espelho de prata cinzelada,
A doce oferta que eu amava tanto,
Que reflectia outrora tantos risos,
E agora reflecte apenas pranto,

E o colar de pedras preciosas,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De vago e de feliz no meu passado...

Mas de todas as prendas, a mais rara,
Aquela que mals fala à fantasia,
São as folhas daquela rosa branca
Que a meus pés desfolhaste, aquele dia...

Florbela Espanca

Tarde demais...

Tarde demais...

Quando chegaste enfim, para te ver
Abriu-se a noite em mágico luar;
E para o som de teus passos conhecer
Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar...

Chegaste, enfim! Milagre de endoidar!
Viu-se nessa hora o que não pode ser:
Em plena noite, a noite iluminar
E as pedras do caminho florescer!

Beijando a areia de oiro dos desertos
Procurara-te em vão! Braços abertos,
Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!

E há cem anos que eu era nova e linda!...
E a minha boca morta grita ainda:
Porque chegaste tarde, ó meu Amor?!...

Florbela Espanca